Top 10: Jogos Para Você e Sua Namorada

Quando se é fanático por videogames, nada melhor do que ter com quem compartilhar a paixão, seja tomando um pau no Mortal Kombat ou jogando Mario Kart. O fato é que muitas dúvidas surgem na hora de jogar a dois, como “Será que ela vai jogar o controle na minha cabeça se eu fizer uma ultrapassagem?” “Ih, acertei a granada em mim mesmo…será que ela percebeu?” e por aí vai.

Por isso, decidimos selecionar um pessoal mais do que entendido do assunto de games e dar os nossos pitacos, porque cansamos de ver relacionamentos destruídos por traições no The Sims e barracos via World of Warcraft.

Daniel Mello (GameTV)

Halo: Reach – É um bom jogo pra gente aprender a dar valor para o que a gente tem, por causa de todo aquele clima de medo, pavor e desolação causado pela invasão dos Covenant em Reach. Porque na dificuldade Lendária, quem entra menino em Reach sai de lá um verdadeiro homem. É aquele jogo faz crescer barba na galera, como quem diz “olha, agora você precisa ter responsabilidade e aprender a matar esses ETs aí”. Fora que jogando no modo cooperativo o cara pode exercer seu papel de liderança e falar “sou seu macho, então vou na frente pra te proteger”, servindo de escudo humano para a namorada e impressionando geral os aliens. Com muito amor, companheirismo e uns headshots bem dados, nenhum inimigo sobreviverá.

Perspectiva feminina: O modo cooperativo de Halo: Reach é bem bacana mesmo, mas esse papo de crescer barba é meio estranho, né, Dani? E isso de servir escudo e ir na frente também é furada. Já pensou que sua namorada pode ser o tipo de jogadora que prefere matar tudo que vê pela frente sem pensar muito em tática, só na força bruta? É quase o mesmo papinho de mulher sempre ser maga ou arqueira em RPG, já que é mais frágil. Agora, a parte do companheirismo, headshots e muito amor (mas isso, só na hora de ganhar uns beijos para comemorar uma conquista) para eliminar os Covenant, eu concordo plenamente.

Renan Perine (4 Player)

Team Fortress 2 – Qualquer um que já jogou como um “casal” Heavy & Medic sabe que isso envolve uma cumplicidade extrema, o Medic cura e fica de guarda protegendo as costas do Heavy enquanto o próprio Heavy joga morte e destruição no time adversário e protege o frágil Medic quando alguém tenta matá-lo, muito romântico. Dá para ser um bom Medic sem ter bons reflexos fazendo a coisa toda ficar mais facil para sua namorada se ela não tem experiência no gênero e, ela vai ficar feliz quando você salvá-la de um Spy com a sua metralhadora giratória gigante. O jogo tem chapéus, que são tipo sapatos, só que pra homens, então talvez ela goste disso também.

Perspectiva feminina: Casal unido tem que proteger um ao outro na hora da guerra. O Renan descreveu uma cena extremamente romântica, onde dois personagens precisam de sincronia para conseguir cumprir os objetivos. É exatamente disso que estamos falando. Que namorada não iria se sentir extremamente amada, valorizada, importante, amada com uma proposta dessas? E tem chapéus!!!!

Só ficamos confusa com essa história de falta de reflexos, por isso, Medic ser uma boa opção. Quer dizer que sair atirando em tudo que se mexe exige mais reflexos do que ser a Healer do time, o que é a maior responsabilidade?

Alexandre Rothier (4 Player)

Super Meat Boy – Todas as nossas revoltas um contra o outro são direcionadas ao jogo, além de ser bonitinho (isso dá pontos com ela) e de ser uma história onde o herói tenta salvar a garota (isso também).

Perspectiva feminina: Um pedacinho de carne sangrento apaixonado por uma garotinha curativo é o sonho de amor de muitas meninas e…é, esse negócio de Super Meat Boy ser bonitinho é bem discutível.

Realmente, o jogo é tão difícil, mas tão difícil, que acaba dando raiva, o que pode não ser muito bom, já que algumas pessoas são meio estouradas e podem acabar jogando o controle na cabeça de alguém.

Games Foda (@Gamesfoda)

Catherine – O jogo trata de poligamia e te obriga a tomar decisões morais. Com A GATA do lado, são duas opções:

1) Tomar todas as decisões que um menino certinho tomaria e fazer aquela média.

2) Dizer que é pra entrar no espírito do jogo e aloprar sem levar a sério. Assim você descobre o que ela pensa a respeito de atitudes duvidosas sem precisar se expor fazendo canalhices na vida real.

Perspectiva feminina: Então, quer dizer que o Sr. Games Foda curte fazer umas canalhices com sua respectiva Sra. Games Foda? Tsc tsc…

Deixando de lado a questão moral, Catherine pode não ser a melhor opção de jogar à dois. Vai que a sua namorada decide que não acha exatamente bacana esse lance de ser perturbado por uma ninfetinha, mesmo que seja virtualmente.

Vinícius Lima (Playstation Blog Brasil)

Bom, eu não tenho namorado, tampouco namorada, mas se tivesse qualquer um dos dois (ou os dois, viva a poligamia), eu jogaria ICO ou partidas cooperativas de Uncharted 3 no caso de ser namorado. Sabe como é: o bofe já trabalha a semana inteira para te dar dinheiro para você comprar aquela edição de colecionador mais carinha, você não pode querer algo competitivo. Já com namorada eu jogaria Marvel vs Capcom 3 ou Mortal Kombat, para os dias de TPM da desgraçada e você poder descer a lenha nela virtualmente, pelo menos.

Perspectiva feminina: Por que as partidas de Uncharted 3 só servem para os namoradOs? Drake é gatinho, agradaria muito as namoradas também. A ideia de jogar um jogo de luta enquanto a sua namorada está de TPM é uma faca de dois gumes: Se ela perder e apanhar muito, vai ficar três mil vezes mais irritada com você e te mandar dormir na sala. Mas se ela ganhar, vai dar uma amenizada na situação e você não vai precisar dormir no sofá.

André Luiz (Judão)

Little Big Planet – Eu quase escolhi Fatal Frame, mas o fato de que aquele jogo é capaz de fazer qualquer marmanjo gritar feito uma moça, talvez não seja muito apropriado pra jogar do lado da companheira, ou de qualquer outra pessoa. Agora Little Big Planet não é assim.

Poderia falar que seria a escolha certa pelo fato dele ser bonitinho e “fofo”, mas eu acho que seria o ideal pelo simples fato dele ser um jogo onde o conflito entre os jogadores é quase nulo. Pense comigo. Você coloca um Mortal Kombat pra jogar com a sua namorada. Ela gosta da violência, você acredita ter encontrado a menina perfeita, e mostrará todo o seu talento no jogo. Aí ela vai e te dá um cacete usando, sei lá, o KABAL. Isso não é nem uma afronta a você como homem, mas como ser humano. Do outro jeito também vale, o qual você vai e humilha a menina. Fica aquele climão pesado. Com Little Big Planet isso não existe. Ele é divertido, bonitinho, tem trocentas fases diferentes, e como eu disse antes, NÃO CRIA CONFLITO. Esse é o segredo do sucesso.

Perspectiva feminina: No nosso ponto de vista a menina só iria ficar bravinha se fosse humilhada no Mortal Kombat caso ela fosse bem n00b mesmo. Se a gente levasse porrada no jogo, só iríamos ficar mais motivadas a arrancar a cabeça dos namorados.

Mas Little Big Planet realmente é uma boa escolha pacífica e divertida para jogar enquanto o seu chuchu fica rindo e se divertindo com você. Estilo trailer familiar da Sony que é exibido em todas as E3 para mostrar Little Big Planet.

Viviane Werneck (Girls of War)

Demon’s Souls – Um bom jogo para dividir o desespero com um namorado é, certamente, Demon’s Souls: primeiro porque ele é um pouco desesperante de se jogar sozinha, então, a melhor coisa é compartilhar o terror com seu amado e pedir (com aquele olhar sexy e romântico) para ele sofrer um pouquinho também no jogo enquanto você toma um belo sorvete para relaxar.

Perspectiva feminina: Isso aí. Homem tem que sentar do lado e assistir a gente jogando jogos desesperadores só pra dar apoio moral. Brincadeira. Na verdade não é nem que a gente precise de apoio, mas realmente é legal compartilhar esses momentos de ódio com alguém, fazer uma pausa para receber uma massagem e voltar à luta. Não sabemos se Demon’s Souls seria a escolha perfeita para passar o tempo com alguém amado, mas se a namorada falou, ta falado.

Fabio Bracht (Continue)

Lara Croft and The Guardian of Light  – O legal desse Lara Croft and The Guardian of Light é que se a namorada joga bem, ela vai kick ass junto com o cara numa boa. Se ela não for tão boa, ela não vai atrapalhar tanto na hora do combate e ainda vai se sentir bem útil na hora de resolver os puzzles.

Perspectiva feminina: Essa realmente é uma boa escolha para um casal gamer feliz. Quem não adora resolver puzzles? Quem não adora combates no modo cooperativo? Talvez a única coisa chata seria ter que ficar respondendo que você prefere a sua namorada à Lara Croft, ou ficar falando “Magina, você é muito mais bonita”. Só não caia na besteira de falar “Ela nem existe”, porque tem namorada que vai rebater falando “Mas se ela existisse você já estava lá, né?”. E todo mundo sabe a resposta por mais que você minta.

Renato Bueno (Kotaku)

Heavy Rain – É um drama de família, tem culpa, redenção, sacrifício – temas para alegrar uma relação. Mulher adora um drama, e você adora bancar o herói, então acaba sendo perfeito. No meu caso, ela jogava os trechos suaves, e eu assumia na hora da pancadaria. Jogamos num fim de semana mais chuvoso do que o próprio jogo e nunca mais passamos perto de um shopping – também terminamos, mas não foi culpa do jogo, nem do Jason.

Perspectiva feminina: Todo esse drama que envolve Heavy Rain é proveniente do fato de que a história é bem humana. De fato, deixar sua namorada com o papel de “trechos suaves” significa que ela ficou com o ponto mais importante, já que a “hora da pancadaria” se resume a apertar alguns botões na ordem certa…

Makson Lima (GameTV)

Streets of Rage 2 – Minha namorada ama Guns´n Roses e ama pancadaria. Em Streets of Rage 2 tem um loiro chamado Axel que mete porrada em quem aparecer pela frente, então é a combinação perfeita. Eu me divirto horrores com ela porque pô, é Streets of Rage, e porque é sempre ótimo socar junkies e marginais na cara lado a lado com a namorada, mesmo ela sendo um maromba sex symbol e eu um neguinho de patins e boné.

Perspectiva feminina: Um casal de namorados rock’n’roll merece um belo título pesado como Streets of Rage. O gênero beat’em up é uma ótima opção, exigindo cooperativismo e muita vontade de descer para a porrada. E em Streets of Rage 2 ainda tem a opção Duel, caso vocês queiram ver quem leva a melhor entre a maromba sex symbol e mocinho de patins.

Guilherme Gamer (GameTV)

Green Lantern: Rise of the Manhunters – O que dita as regras na hora de se divertir com sua namorada é a diversão, principalmente quando ela não é tão chegada assim em videogame. O novo game do Lanterna Verde é uma ótima pedida. O jogo tem uma história bem clichê e superficial, então isso acaba não sendo muito relevante. Desta maneira, o que realmente conta aqui são as batalhas constantes. Você vai evoluindo o personagem junto com sua namorada em cooperativo. O sistema de upgrades pode até parecer complicado pra ela, mas vá com calma e jeitinho que ela acaba entendendo. Jogo simples, divertido e ideal pra passar um bom tempo a dois fazendo o que você curte e trazer a sua amada pro “seu mundinho”.

Perspectiva feminina: É uma boa pedida para namoradas que não conhecem muito do mundo dos video games, sendo simples e divertido. O jogo tende a ficar bem repetitivo quando é jogado sozinho, mas ter sua namorada como Sinestro para acompanhar suas aventuras pelas telas é bem bacana. Mas, realmente, se ela for um pouco mais chegada em video game, pode passar longe do título, com certeza ela vai achar medíocre, mesmo se for fã da série.

E na minha humilde opnião, eu jogaria Disney Universe ou Dance Central, no Kinect, algo desse tipo mais cooperativo mesmo. E talvez até o GTA IV, quem sabe, né? 😛

Vi no PlayTV! (editado por Meia Lua + Soco Forte!)